A "libertação da mulher" numa sociedade escravista como a
nossa deu nisso: Superobjetos. Se achando livres, mas aprisionadas numa
exterioridade corporal que apenas esconde pobres meninas famintas de
amor, carinho e dinheiro.
São escravas aparentemente alforriadas numa grande senzala sem grades.
Mas, diante delas, o homem normal tem medo.São escravas aparentemente alforriadas numa grande senzala sem grades.
Elas são "areia demais para qualquer caminhãozinho".
Por outro lado, o sistema que as criou enfraquece os homens.
Eles vivem nervosos e fragilizados com seus pintinhos trêmulos, decadentes, a meia-bomba, ejaculando precocemente, puxando sacos, lambendo botas, engolindo sapos, sem o antigo charme "jamesbondiano" dos anos 60.
Não há mais o grande "conquistador".
Arnaldo Jabor
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