Lá onde o mar transborda
E o céu assoma
Ostentando já a lua
pressentida.
Na linha do horizonte
O sol se deita
E a palavra nasce
Do silêncio
Assim…
Quase perfeita
Envolta pela areia
E pela espuma.
Busco o poema
Ou ele é quem me espreita
Em meio à areia brilhante
Liquefeita
Como se fosse um verbo
A imantar-se
A transformar-se
Em som, palavra, grito
Vindo da sombra
Para o atrito
Em seu rumor eterno.
(Ludmila Saharovsky)
Um comentário
Bonito poema! Que lindinho ficou o banner no blog, combinou com as cores do seu blog! Gostoso, tem uma marquinha minha aqui, adoro essas coisas de blog, há muita interação entre as blogueiras, isso é muito bom! beijuuuuus
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